domingo, 9 de setembro de 2012

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Essa cara é digno mais um registro, só que no blog, pois dele tenho boas lembranças. Um dos primeiros habitantes do meu bairro, foi também durante bons anos o líder das festas de fim de ano na minha casa que aconteciam mais ou menos assim: Natais e vésperas de anos novos quando era mais novo sempre foram bem rua mesmo: toda gurizada da quadra girando bombril queimando, comprando loucamente rojão no "bar do pinduca" e experimentando em todo tipo de material como garrafas, tijolos, telhados. Quando passava da meia noite era aquela expectativa pelos presentes, por saber quem era o papai noel da vez. No ano novo os fogos no Jardim do Sol era o "que massa!" de quem morava no são pedrão, nem lembro se ainda soltam.. Sempre passávamos na casa dos vizinhos para desejar boas festas, entre elas a da Irani com aquela mesa cheia de frutas. De lá o seu Ivo já nos acompanhava com seu violão no braço. E não vinha sozinho, o Lennon trazia o pandeiro, a Irani pegava o tam-tam, juntava minha família e os vizinhos e liderados pelo folhão, saiamos dali embalados por uma trilha sonora que iniciava no "Jureei, não amar ninguém.. " e rumo as casas dos parentes e amigos pelo bairro, faziamos um bloco de carnaval. Quase sempre terminávamos o desfile aqui em casa mesmo, cantando o "Entra em bebo, sai no beco.." que até hoje ninguém sabe qual música é mas sempre é lembrada! Hoje organizando alguns retratos encontrei esse registro que é de algum natal ou ano novo como esse descrito. O cara mais alegre do nosso carnaval hoje nos acompanha lá do céu! E sempre vai ser lembrado, pois lembrança de "boas festas" sem a cantoria do folhão, não é lembrança. Outro dia mesmo conversando com meu irmão, escutamos uma das músicas que era do repertório de fim de ano e logo veio a frase: "bah! o seu Ivo sempre puxava essa!" Para terminar, parafraseando Lennon: "Saudades desse velho boêmio da viola desafinada e desses grandes natais da família dos Santos Bengochea família que tenho uma grande consideração. Final do ano tem mais por que o SHOW TEM QUE CONTNUA....." \O/

sexta-feira, 13 de julho de 2012

dos tempos do Medianeira..!

Não dá para negar, aquela escola tem história! Quantos gritos de "time de foraa!", para jogar futebol na disputada quadra de futsal? Quantas pessoas não perderam o BV(que isso ? ainda existe ?) no pico da "santa", das "bicicletas" ou nos "módulos"? O tempo passou.. ainda esses dias na faculdade descobri que os colegas também ouviram o inconfundível "DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU! AS BOLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!", do professor e amigo Pedro Pepe! Também assistiram as aulas da não livresca Tânia e seu "Falar bem não é difícil, basta ter fonte!". Não esqueceram do Jair, da Bia, da querida Angela, do bar e do jogo de "21" contra o Pepe. Sou parte dessa geração também! Essa que embolava no final do intervalo no corredor da oitava série. Também pulei para o cemitério, quando foi necessário buscar a bola de volei quando caia lá jogando caçador! No medianeira não fiz apenas parte do ilustre time de futebol entrosado e parcero de 2002-2005, também fiz amizades, bagunça, parelhas e orelhas nas folhas do caderno, guardado às pressas para ir jogar futebol. Primeira lei das festinhas da turma: "Os guris levam o refri, e as gurias o salgadinho". Em 2002 a festinha de fim de ano na 5° série tocou o cd inteiro do Rouge e "by the way". Sério, eu lembro. Apaguei a agenda escolar com borracha, todo mundo fez isso naquela época! As vezes passo na frente, dá vontade de entrar. A nostalgia não é só minha. Fico feliz quando encontro com alguém daquele tempo e lembra de mim ou de alguma coisa da época. Boas lembranças da formatura, e daquela bagunça no fim da oitava série, regada a molhar todo mundo e jogar na água dos cavalos - antigos canteiros da Buarque de Macedo que não existem mais. ABRAÇOS A TODO MUNDO! \O> PAZ!