segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Saudade dos dreads!

Hoje deu saudade de acordar sem ter que arrumar o cabelo, do desprendimento com vaidade do cabelo sempre arrumado, de não precisar levar sempre um boné, de não se preocupar se ele está alto, ou cuidar no capacete para ele não ficar amassado. Hoje deu saudade dos meus dreads! Uma das minhas primeiras felizes vontades independentes, primeiros traços de personalidade no início da adolescência. Lembrei de uma revista de skate antiga, do desafio de rua 2003 da 100% skate, que eu vi o primeiro cara com dreads e um skate embaixo do pé. Achei muita estilera, eu precisava ter aquilo! Essa vontade da adolescência que só pude concluir quando já estava terminando ela. Boas lembranças do impacto que os que me conheciam tiveram, quando eu apareci com aquelas madeixas enroladas de uma maneira impossível de desenrolar!(ahahahahahah). Ter dreads, quando eu fiz, já não era mais sinal de ideologia rastafari, mas vários não tinham essa percepção e confundiram. Se espantaram - por mais "pareca que incrível" - quando viram que a única coisa mudou mesmo foi o estilo do meu cabelo. Cultivar a dredera possibilitou conhecer pessoas incríveis. Boas lembranças da Polly, aquela querida pessoa que fez e cultivou junto comigo meus dreads. Good feelings com aquela tribo que tinha dreads na época: o coelho, a Hellen, a Silvana, o Henry.. Aqueles piratas dos bons pensamentos que sempre estão espalhando bom astral por onde passam até hoje. Saudade daquele sorriso do Morcegão, outro sangue dreadlockes bom que tive o prazer de conhecer, tomar umas geladas e conversar sobre skate, o rappa e dreadlockes. O ultimo post dele no face ilustra muito bem essa sabedoria dreadlockes: "Não te esforce para ser alguém conhecido....mas alguém que vale a pena conhecer." - E esse aí valeu muito a pena conhecer! SALVEE!

sábado, 25 de outubro de 2014

A short history to practicing :D

Last year, in December, I was in Porto Alegre to watch "Matriz Skate Pro" that is a skateboard's event with people from Brazil and from around world. This event happened all day with camp, the music, movies and presentation. When night started, I was hoping to go to the party from this event. I was with my friend Jackson and his girlfriend, Caroline. We were in different places and scheduled to arrive at the night. I told them that I would call after taking shower. When I was searching to my cellphone I didn't find and was afraid because I was in a different city without my cellphone. However, I search for a public telephone and called my mother to explain my situation. During the conversation, when I was talking my mother to try calling Jackson to warm about my situation then a friend passed in front me. I didn't believe this and screamed her name. She didn't believe too. I explained to her my situation and she invited me to go a party. I agreed, because I was lost in Porto Alegre. I called again my mother to warn Jackson that I was in a party and went with Vanessa, my friend. By 2 pm I was drunk in the party when Jackson and Caroline appeared and I stayed pretty happy! My mother had manager to my friend and saved my weekend in Porto Alegre! :D

domingo, 18 de maio de 2014

Sobre as unidades de saída...

Sempre que acho que não to produzindo nada, penso em escrever alguma coisa e fico apertando essas teclas que também uso para programar e ser pouco objetivo com as pessoas que conveso na internet. Gosto do barulho que as teclas fazem, da rapidez que consigo utilizando todos os dedos das minhas mãos. Vou batendo as teclas loucamente como se não houvesse amanhã. É uma das formas que gosto de expor o resultado do processamento dos meus conhecimentos de mundo adquiridos. As (muitas, sempre!)vezes, comparo meus dedos, meu skatismo, como se fosse uma unidade de saída do computador. As unidades de saída são utilizadas para expor o resultado de um processamento, o qual só é possível através de uma entrada de dados. Não viajando tanto, é mais ou menos assim que funciona. Todo tipo de interferência que fazemos é o resultado de um entrada de dados e um processamento. Através de contatos com o mundo que temos diariamente, adquirimos diferentes experiências. Com os acontecimentos e os sentimentos temos uma espécie de "entrada de dados". Sempre lidamos(processamos) elas das mais diferentes formas. Conforme isso vai acontecendo, vamos lapidando nosso raciocínio, mudando ou fortalecendo nossas opiniões e expondo outras formas de visualizar um mesmo ponto. A saída dos dados é a forma como expressamos o resultado do processamento de nossos contatos com o mundo. Existe muitas formas de expressão, como o skate, a fotografia, os livros, entre outros. Por ser uma atividade que veio da rua, o skatista é um ser que modifica a cidade, que mostra para ela diferentes pespectivas em lugares comuns como bancos e as escadas e as calçadas. Desperta no visualizador leigo (que não anda de skate) uma possibilidade, a percepção de que aquele banco seja útil para mais coisas do que apenas sentar. Nos livros, o escritor expõem os resultados de processamento(a sua visão) sobre um determinado assunto, criando uma história e uma conclusão, e fazendo com que o leitor se identifique (ou não), mas abra os horizontes para um ponto de vista diferente. Outros se expressam ao desenhar com a luz, e deixam o expectador vibrando da mesma forma que o fotógrafo, na hora que registrou o momento. Quando isso acontece como se fosse um ciclo - essa luz de uma nova ideia que acende, dessa sensação de que o mundo é maior do que imaginamos -, quando a saída é a entrada para um novo processamento, sempre se saí ganhando! É uma certeza de que sempre há o que se aprender!

domingo, 16 de março de 2014

A descoberta de Flávio Tavares...

No início do mês, revirando alguns livros da minha dinda, descobri um bastante interessante chamado "Memórias do Esquecimento". Havia uma dedicatória para ela: "À Ivone Bengochea, pelos anos de amizade..Flávio Tavares, 28-X-99". Me animei por descobrir que ela conheceu o autor e dei uma lida do início e para concluir que eu ia gostar, pois é o relato de um cara que viveu a ditadura. Foi um dos 15 prisioneiros que foram "trocados" pelo embaixador norte americano (naquele episório do "sequestro do embaixador"). Juntando isso ao fato de que esse ano vai fazer 50 anos do golpe - daqui a 15 dias, a propósito - concluí: já sei em qual período da história vou pousar esse mês! O livro é "demóis" - para quem acha interessante descobrir mais sobre esse infeliz período da história do Brasil, é claro. Essa semana tive mais oportunidades de ler e me teletransportei para essas histórias de quem realmente viveu a repressão. Sempre que penso(ava) na ditadura me recordo(ava) dos presidentes, do Mariguela, do Chico Buarque; mas e o nome daquele autor eu nunca tinha ouvido falar. Por outro lado, o nome "Flávio Tavares" não me era estranho, apesar de nunca relacionar à ditadura. Mas essa semana eu escutei aquela clássica frase do Vinícius de Morais que tanto compartilho para meus amigos: "A vida é a arte do encontro(...)". E, em entre essas leituras do livro, passo pelo nome do Che Guevara. Na hora penso: Tem um livro desse cara aqui também! No mesmo momento, abro meu armário e ta lá! "O Che Guevara que conheci e retratei" do Flávio Tavares! Pronto! Acho que descobri porque aquele nome não me é estranho, apesar de nunca ter aberto esse livro sobre o Che. A semana passa, e a alegria por ter descoberto que o autor do "Memórias do Esquecimento" estava mais presente no meu quarto do que pensava só não foi maior do que, quando abri o jornal, na crônica de domingo, estava lá, ele! Mais uma vez! Falando sobre a ditadura, sobre o livro que ele lançou, sobre o filme que o filho dele lançou e que aceito convites para ver..! :D
Não tem! A vida é a arte do encontro! Embora haja tantos desencontros pela vida! \O>

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Para que digladiar?

Tenho acompanhado nas ultimas semanas discussões desnecessárias entre os skatistas da cidade. Se alfinetando sem necessidade, trocando xingamentos sobre o que o outro faz ou deixou de fazer, perdendo o pouco tempo que temos para pensar em algo que possa chamar atenção da cidade para a nossa grande necessidade. Querem decidir quem vai ser o Cafú mas não passamos nem da primeira fase da nossa copa do mundo: conquistar um local adequado para o skate! Não é de hoje que a cidade não oferece espaço para os jovens se reunir, não são só os skatistas que possuem esse deficit. Também não adianta tirar o seu da reta, culpando o X ou o Y por alguma coisa que não aconteceu, pois quando saímos de casa ainda não temos um lugar certo para ir andar! Responsabilizar o outro por alguma coisa é um sinal de que não eramos capaz de fazer e foi assim que aprendemos na rua, de onde o skate veio! Tem vários agitando, desde os construtores de caxote/corrimão por todos os lados da cidade até o pessoal que tá aí tirando "água da pedra" quando saí pra rua fazer uma sessão! O guri que fez um obstáculo novo - que juntou "mais de 30 nego" na sua rua - é tão importante quanto os skatistas da comissão que foi formada na audiência! As correrias de uns tempos atrás (do inesquecível carro no meio da rua), que movimentaram o skate nos poucos asfaltos que a cidade tinha na época, são tão valorosas quanto os campeonatos que arrecadaram alimentos para o asilo! Ainda tem vários projetos bons que não saíram do papel por um motivo ou outro, mas vão sair! É importante colocar o dedo na ferida sim! Eu também fui na audiência e lembro de todas as promessas! E cobro sempre que alguém ousa me perguntar se eu não tenho outro lugar para andar. Todo mundo que anda de skate sabe da contribuição desse que é muito mais que um esporte na sua vida! Sabe das grandes amizades feitas em outros bairros, outras cidades e outros estados simplesmente por ser skatista! Contudo parece que alguns estão esquecendo dessa UNIÃO que nos diferencia dos outros esportes, que faz com que eu vibre positivamente junto com o cara que está competindo comigo nos campeonatos! É claro que ninguém é obrigado a gostar de ninguém só porque cultiva a mesma cultura, mas na musica daquele skatista, antes mesmo de falar que "odeia gente chique" ele grita bem alto um "Eu odeio hipocrisia!".
"Se minha correria é a mesma que a tua, la na frente a gente se encontra! Para que digladiar?"(Mano Brow)
ABZ e contem comigo!