domingo, 18 de maio de 2014

Sobre as unidades de saída...

Sempre que acho que não to produzindo nada, penso em escrever alguma coisa e fico apertando essas teclas que também uso para programar e ser pouco objetivo com as pessoas que conveso na internet. Gosto do barulho que as teclas fazem, da rapidez que consigo utilizando todos os dedos das minhas mãos. Vou batendo as teclas loucamente como se não houvesse amanhã. É uma das formas que gosto de expor o resultado do processamento dos meus conhecimentos de mundo adquiridos. As (muitas, sempre!)vezes, comparo meus dedos, meu skatismo, como se fosse uma unidade de saída do computador. As unidades de saída são utilizadas para expor o resultado de um processamento, o qual só é possível através de uma entrada de dados. Não viajando tanto, é mais ou menos assim que funciona. Todo tipo de interferência que fazemos é o resultado de um entrada de dados e um processamento. Através de contatos com o mundo que temos diariamente, adquirimos diferentes experiências. Com os acontecimentos e os sentimentos temos uma espécie de "entrada de dados". Sempre lidamos(processamos) elas das mais diferentes formas. Conforme isso vai acontecendo, vamos lapidando nosso raciocínio, mudando ou fortalecendo nossas opiniões e expondo outras formas de visualizar um mesmo ponto. A saída dos dados é a forma como expressamos o resultado do processamento de nossos contatos com o mundo. Existe muitas formas de expressão, como o skate, a fotografia, os livros, entre outros. Por ser uma atividade que veio da rua, o skatista é um ser que modifica a cidade, que mostra para ela diferentes pespectivas em lugares comuns como bancos e as escadas e as calçadas. Desperta no visualizador leigo (que não anda de skate) uma possibilidade, a percepção de que aquele banco seja útil para mais coisas do que apenas sentar. Nos livros, o escritor expõem os resultados de processamento(a sua visão) sobre um determinado assunto, criando uma história e uma conclusão, e fazendo com que o leitor se identifique (ou não), mas abra os horizontes para um ponto de vista diferente. Outros se expressam ao desenhar com a luz, e deixam o expectador vibrando da mesma forma que o fotógrafo, na hora que registrou o momento. Quando isso acontece como se fosse um ciclo - essa luz de uma nova ideia que acende, dessa sensação de que o mundo é maior do que imaginamos -, quando a saída é a entrada para um novo processamento, sempre se saí ganhando! É uma certeza de que sempre há o que se aprender!

Um comentário:

  1. Boa meu brother "Unidades de Saída" aprendi e gostei.
    Ass Rogério Mofado

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