segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sobre fios invisíveis e os livros imóveis..

Hoje la no trabalho fizemos uma pequena reorganização das mesas na nossa sala e notamos o ganho de espaço que foi dado ao ambiente. A aparência mais "clean" da sala deu uma percepção melhor do que era antes, deixou mais agradável. Por coinciência - ou não - ontem eu dei uma lida no jornal e salvei nos meus arquivos (sim, cortei o jornal) o texto "Detox" da Martha Medeiros, para ler depois. Li agora a pouco. A crónica fala sobre o mesmo tema: retirar do cotidiano coisas que estão empanturrando o mesmo, de modo deixar mais leve o ambiente. Tem um trecho do texto que fala da ideia dos fios invisíveis que nos ligam a tudo aquilo que possuimos, e é utilizado como argumento ao fato de nos sentirmos deprimidos em um ambiente lotado de entulhos. Achei bem interessante a dica e aproveitei para praticar nos livros empilhados aqui da minha mesa. Depois que comprei e li eles, nunca guardei. Sempre deixei acima da mesa para ostentar mesmo! Diferentes autores, diferentes ideias! Mas recentemente pouco tenho passado no meu quarto e a poeira já estava muito presente, deprimindo a vibe mesmo. Então resolvi guardar eles (talvés em outro momento eu doe eles, mas ai é muito radicalismo. Não deve acontecer tão cedo hahahahah). Deixei apenas meu sempre útil dicionário que ganhei no primeiro dia de aula da escola Medianeira (2002 d.c) e um do Mário Quintana que volta e meia abro para brisar algum Quintanares.. Pequenos fios que só me prendem em coisas boas! :D